MULHER POSA NUA JUNTO A VIATURA DA POLÍCIA PB

MULHER POSA NUA JUNTO A VIATURA DA POLÍCIA NA PARAÍBA E CORREGEDORIA INVESTIGA CASO Polícia Militar investiga se houve conduta imprópria de uma mulher que posou nua para tirar fotos em frente a uma viatura da PM da Paraíba, na praia de Tambaba, no Conde, Litoral Sul. A Polícia Militar informou nesta quarta-feira (11) que tomou conhecimento das fotos nesta quarta “através de grupos de WhatsApp”, mas que as imagens são de 26 de setembro.O corregedor da Polícia Militar da Paraíba, Coronel Severino Gerônimo, informou que na data citada “o CIOP [Centro Integrado de Operações Policiais] recebeu um chamado na praia naturista pois havia dois suspeitos abordando e assaltando banhistas, onde um deles estava com uma bolsa”.“Ao chegar no local, a equipe estacionou o carro e começou uma incursão a pé. Foi neste momento que, infelizmente, a senhora se posicionou na frente da viatura e alguém tirou suas fotos”, disse o coronel. “Acreditamos na versão da guarnição porque sabemos que ali [próximo à praia de Tambaba] é uma área com muito bandido mesmo”, concluiu.Gerônimo disse que uma sindicância vai ser aberta até a sexta-feira (13) para apurar o que aconteceu e também para tentar descobrir quem é a mulher que aparece nas fotos divulgadas ou se houve conduta inapropriada por parte dos policiais. "Ao concluir o relatório vamos enviar para o Ministério Público dar continuidade ao processo. Mas não sabemos ainda nem se vamos conseguir identificá-la", falou o corregedor.








ALAGOAS

Ministério Público quer anulação de júri que absolveu Mirella Granconato      Foram 12 horas de júri e muitos debates. O Ministério Público sustentou até o fim a acusação de homicídio duplamente qualificado, pedindo a condenação de Mirella. Durante todo o julgamento, o promotor Antônio Vilas Boas falou sobre os motivos que deveriam levar à culpabilidade da ré, mostrando que os autos não deixam dúvida quanto a participação da acusada na morte de Giovana.

Ao final do júri, para surpresa do MPE/AL, O Conselho de Sentença decidiu por favorecer a ré, considerando-a culpada, mas a inocentando por clemência, o que é permitido pela legislação penal. Diante das circunstâncias, o Ministério Público entendeu que a decisão dos jurados foi manifestamente contrária às provas acostadas ao processo, uma vez que eles rechaçaram a tese de negativa de autoria, mas acataram o pedido da defesa de absolvê-la. "A decisão foi tão incoerente que a absolveram do crime de homicídio, embora tenham reconhecido a sua autoria, mas a condenaram por ocultação de cadáver. Isso é muito contraditório", enfatizou Vilas Boas.
E não somente o Ministério Público demonstrou insatisfação com o resultado do julgamento. O juiz que presidiu o júri, John Silas, teve o mesmo entendimento que a Promotoria de Justiça. "Eles reconheceram a autoria e absolveram a acusada. Já no crime de ocultação de cadáver, reconheceram a materialidade, a autoria e a condenaram. Então, tem alguma coisa aí que não está certa e compete ao Ministério Público dizer o que pretende fazer a partir de agora, já que ele é o dono da ação penal”, esclareceu o magistrado.
O assistente de acusação, advogado Diego Duca, também discordou do resultado. "Vimos o anúncio da sentença com muita surpresa. Uma grande incoerência. Reconheceram que a Mirella mandou matar, mas não a condenaram. E, logo após, decidiram pela condenação por ocultação de cadáver. A acusação não tem dúvida de que esse júri será anulado pelo Tribunal de Justiça", afirmou.
A família da vítima deixou o salão do Tribunal do Júri sem falar com a imprensa. Porém, uma amiga da família disse que todos vão aguardar que o júri seja anulado pelo Poder Judiciário em 2ª instância.
Sentença
Mirella foi condenada a um ano e seis meses pelo crime de ocultação de cadáver, mas como a pena, no caso, é inferior a três anos, foi revertida em prestação de serviços à comunidade, durante uma hora, diariamente.
A ré também foi condenada a pagar uma indenização no valor de R$ 20 mil a família de Giovana Tenório.
Entenda o caso
A universitária Giovanna Tenório desapareceu em 2 de junho de 2011, próximo à faculdade onde estudava Fisioterapia, no bairro do Farol. Ao sair da aula, disse para colegas de turma que almoçaria com um amigo. Logo depois, câmaras de vigilância flagraram a estudante sendo colocada à força dentro de um veículo. O corpo da vítima foi encontrado dias depois, em um canavial entre os municípios de Rio Largo e Messias.
Mirella Granconato foi apontada como autoria intelectual do assassinato. Ela estaria com ciúmes da vítima, que teria se envolvido com o marido da ré.
Fonte: Assessoria MP-AL

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