O segundo dia de julgamento do assassinato da deputada federal Ceci Cunha teve início nesta terça-feira [17] com o depoimento de um dos acusados de autoria material do crime.Jadielson Barbosa é apontado como o homem que atirou contra a vítima.Ele foi reconhecido ontem pela irmã de Ceci,Claudinete Santos Maranhão. O réu negou participação na chacina e disse ao juiz André Granja que soube do crime pela rádio quando levava o filho de Talvane Albuquerque para a cidade de Arapiraca. Por volta das 11h30,a promotora iniciou um interrogatório.O procurador da República Rodrigo Tenório fez leitura de um diálogo entre Jadielson Barbosa e Chapéu de Couro,que teria intermeciado a contratação de pistoleiros para matar a deputada.O advogado de defesa,Welton Roberto,pediu ao juiz para que os jurados lessem a transcrição.Do jeito que foi lido,o procurador deu maior entonação nas partes que considerou mais importantes,alegou. O juiz determinou que houvesse um recesso de cinco minutos para que os jurados fizessem a leitura do diálogo.Além de determinar a exibição do áudio da conversa entre Jadielson e Chapéu de Couro.Na conversa, Chapéu de Couro pergunta se foi Jadielson quem fez o levantamento e se haveria apoio certinho, perguntou se o Júnior [outro assessor de Talvares Albuquerque]havia saído da parada. Diante das perguntas do promotor,o réu continuou a negar que o teor da conversa era a contratação de pistoleiros.Disse que buscava seguranças para Talvane. Ele foi questionado sobre o depoimento na Camissão de Ética na Câmara dos Deputados,onde ele confirmou a compra de dois coletes á prova de balas por meio de um homem chamado Índio a pedido do deputado. Nesse depoimento,Jadielson Barbosa confessa ainda ter enterrado os coletes em um terreno baldio em Arapiraca e que depois mandou um parente morador da cidade de Craíbas desenterra-los e queimá-los
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