Após cinco dias de julgamento chega ao fim um dos caso de destaque da justiça, política e polícia brasileira. Por maioria dos votos, os quatros militares que faziam a segurança de Paulo César Farias e Suzana Marcolino na noite em que ambos foram mortos foram inocentados pelo corpo de jurados. No entendimento do júri, Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva não são co-responsáveis pelas mortes do ex-tesoureiro e sua namorada. Apesar da absolvição, o júri não acolheu a tese da defesa e reconheceu o caso como sendo duplo homicídio. Os réus, que no entendimento da acusação teriam se omitido de evitar a morte do casal serviram como pano de fundo para um caso, agora arquivado. Após 17 anos de espera, familiares de PC e Suzane permanecerão sem resposta para perguntas como: Quem matou PC e Suzana? Crime com conotação política ou passional? Ao fim da decisão, o conselho de sentença entendeu que os réus foram omissos, mais inocentou os acusado por clemêmcia e reconheceu o duplo homicídio. O Ministério Público tem cinco dias para recorrer da decisão. Durante a leitura da sentença que inocentou os réus, o juiz Maurício Brêda recomendou que seja oferecida denúncia contra Augusto Farias, irmão de PC, acusado de corrupção ativa contra os delegados Antônio Carlos Lessa e Alcides Andrade. Durante o julgamento, Augusto disse ter sido coagido pelos delegados a apontar os militares como autores materiais do duplo homicídio em troca do arquivamento de inquérito que apontaria Augusto como mandante. Eles me propuseram acordo indecoroso, acusou Augusto.
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