Após mais de cinco horas de espera, o corpo do pescador Gilson da Silva, de 67 anos - encontrado boiando na lagoa Mundaú - no bairro do Pontal da Barra, foi recolhido ao IML de Maceió. O corpo do pescador estava desaparecido desde o final da tarde dessa segunda-feira (07), após sua embarcação virar na lagoa.
Muito abalada, a filha da vítima disse que o corpo do pai foi encontrado por volta das 11h da manhã desta terça-feira (08), e o IML chegou ao local por volta das 14h, mas o corpo só foi recolhido no final da tarde. O motivo da demora no recolhimento do corpo foi a burocracia.
De acordo com a assessoria de imprensa da Perícia Oficial, o corpo não foi levado para o IML mais cedo porque existe uma portaria da Secretaria de Defesa Social que determina que, em casos de afogamento, o corpo somente pode ser retirado do local após a colocação de uma pulseira, que deve ser colocada pela delegacia distrital, identificando o caso.
Somente por volta das 17h, uma equipe da Central de Flagrantes chegou ao local para realizar o procedimento e liberar a retirado do corpo.
Reclamação
Um policial militar do 1º Batalhão lamentou a demora da chegada da Polícia Civil no local e alfinetou: “além da espera da família, esse atraso fez com quem uma das três viaturas do 1º Batalhão ficasse parada durante todo o dia. Nós poderíamos estar ajudando em outras ocorrências, mas não podíamos sair do local”, desabafou o policial.
Caso
Gilson da Silva desapareceu no final da tarde de ontem após o barco onde estava, acompanhado do filho, virou na lagoa Mundaú. De acordo com a filha, o pescador era experiente e e nadava bem, apesar de ter apenas uma perna.
O filho conseguiu se salvar, mas o pescador desapareceu nas águas da lagoa. As buscas tiveram início na manhã de hoje.
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