QUADRILHA APLICAVA GOLPE DO CONSIGNADO EM SERVIDORES PÚBLICOS E APOSENTADOS









A Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC) divulgou o balanço da Operação “Sally”, que desarticulou uma quadrilha acusada de aplicar golpe milionário em todo o Estado.
Na operação, foram presas sete pessoas acusadas de estelionato, falsificação de documentos públicos, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
A ação foi denominada "operação Sally" em referência a um magnata russo que por muitos anos cometeu crimes de lavagem de dinheiro.
Estão foragidos Bruno Monteiro de Souza, 28; José Ademir Júnior, 32; Maria Gorete Nery, 38; Maria José da Silva Calheiros, 50; Mauro Monteiro de Lima, 50; José Adeilton dos Santos e José Wilson dos Santos.
Foram presos ainda José Cordeiro da Silva, 32; Fábio Ferreira de Oliveira, 40; José Ademir, apontado como líder da organização criminoso.
A polícia apreendeu materiais em gráficas localizadas no Centro e Ponta Grossa, que seriam utilizados para confecção de carteiras de identidade, habilitação e trabalho.
Segundo a diretora da Deic, delegada Ana Luiza Nogueira, a quadrilha aplicava golpes envolvendo empréstimos consignados, tendo como principais vítimas servidores públicos e aposentados.
As investigações começaram há três meses, quando foi detectado um grande número de fraudes em empréstimos consignados.
Os policiais localizaram o grupo nos bairros do Centro e Ponta da Terra, em Maceió, e cumpriram mandados expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.
Todos os presos foram levados para a base da Deic, em Jacarecica. Todos os suspeitos tinham mandado de prisão preventiva expedida pela 17ª vara criminal de Alagoas.
A Diretora da Deic informou ainda que parte da quadrilha foi presa em flagrante quando tentava aplicar um novo golpe e teria tentado obter nos últimos dois dias empréstimos nos municípios de União dos Palmares, Boca da Mata e Maceió.
“A quadrilha agia há algum tempo em Alagoas e era investigada por nossas equipes. O golpe funcionava a partir de empréstimos consignados feitos em nomes de servidores públicos e aposentados, o que lesionavam os beneficiários e as instituições bancárias", esclareceu.



Fonte: Com Assessoria

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