Quadrilha cerca GPM e explode agência bancária no sertão

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Outro Grupamento da PM foi cercado e uma agência do Banco do Brasil, no município de Estrela de Alagoas, a 147 km de Maceió, teve os terminais eletrônicos explodidos. A ação foi por volta das 1h15 da madrugada desta terça-feira, 24, e, segundo informações de um militar do 10º BPM, de Palmeira dos Índios, apenas dois militares estavam no grupamento e viveram momentos de ‘terror’.

O militar pediu para não ter a sua identidade revelada, mas destacou aoAlagoas24horas, pelo telefone, que os militares estão exercendo as suas funções temerosos e sem a perspectiva de retornarem para casa. “São apenas dois homens para fazer a função de seis e com revólver 38, enquanto os bandidos têm metralhadoras”, enfatizou.

Ainda segundo o militar, quatro acusados cercaram o GPM de Estrela de Alagoas e outros quatro explodiram os terminais eletrônicos. “Eles trabalham de forma organizada e sabem que o efetivos dos municípios que tem agências bancárias são poucos e sem armamento”, enfatizou.

O valor levado pelos acusados não foi informado. Militares do BPM de Palmeira dos Índios foram acionados para atender a ocorrência.

Operação Padrão

A sensação dos militares que atuam nos Batalhões e Grupamentos de Polícia Militar espalhados pelos municípios de Alagoas é de total insegurança e temor. Eles alegam que o número no efetivo policial é muito baixo e ainda consideram a ação das quadrilhas especializadas em roubos cada vez mais ousadas e desafiadoras.

Os militares do 10º Batalhão de Policiamento Militar (BPM) sediado no município de Palmeira dos Índios, a 130 km de Maceió, também aderiram a Operação Padrão, deflagrada pelos servidores da PM em Alagoas.

Segundo um militar que não quis se identificar, apenas viaturas com motoristas devidamente habilitado e com certificado de direção defensiva estão sendo autorizados ir para as ruas.

Ainda segundo ele, os militares não descartam a possibilidade de agregar outras reivindicações na Operação Padrão, entre elas, cobrar maior efetivo nos BPM e GPM das pequenas cidades. “Estamos estudando as possibilidades e as reivindicações continua, até quando fomos atendidos na sua totalidade”, destacou.