Alagoanos são presos acusados em duplo assassinato no Mato Grosso
O mistério sobre o assassinato de dois alagoanos encontrados mortos no Mato Grosso, chegou ao fim nesta quinta-feira, 10. A delegada do município de Nota Mutum, Angelina de Andrade Ferreira, disse ao Alagoas24Horas que conseguiu elucidar o duplo homicídio. No enredo, tráfico de drogas e uma vasta de crimes atribuídas aos supostos assassinos.
Na sexta-feira, 4 de abril, dois homens foram presos em Nova Mutum, localizada a 264 quilômetros de Cuiabá (MT), acusados de participação em três homicídios. As prisões foram deflagradas durante a Operação Prohab, da Polícia Civil em parceria com a Polícia Militar.
Jefferson Santos Alves, 22, natural da cidade de Anadia (AL), tinha em seu desfavor dois mandados de prisão em aberto, uma preventiva e outra temporária. O outro suspeito é José Edmilson dos Santos, 32, natural de Maribondo (AL), também era considerado foragido por existir contra ele uma ordem de prisão preventiva. No total, 14 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão foram cumpridos.
De acordo com a delegada Angelina Ferreira, os dois eram responsáveis por ações criminosas no bairro Novo Horizonte, também conhecido como Prohab.
Entre os crimes praticados pela dupla, a Polícia lembrou o duplo homicídio ocorrido no dia 22 de fevereiro deste ano, na Rodovia Estadual MT-235. Na ocasião foram mortos: José Rafael Venceslau, 19 anos, e Charles Bernando dos Santos, 20 anos, ambos naturais de Alagoas, que foram mortos com tiros na cabeça e encontrados às margens da rodovia, com sinais de tortura.
Eles estavam amordaçados e com as mãos e pés amarrados. O crime está ligado ao sumiço de um revólver calibre 38. Os corpos foram descartados no acostamento da rodovia e depois avistados por motoristas que trafegavam pela região.
Considerados de alta periculosidade, Jefferson e José também são investigados no assassinato de Fagner Willian Alexandre de Oliveira, morto com tiro no dia 22 de outubro de 2013, por motivo fútil relacionado à venda de maconha. Segundo a polícia, Fagner teria reclamado aos assassinos da má qualidade da droga vendida por eles.
Os mandados foram cumpridos de forma simultânea por 25 policiais civis e 35 militares. Foram apreendidos produtos, possivelmente de origem ilícita, como bicicleta e eletroeletrônicos, em uma casa investigada como local de receptação de materiais roubados e furtados. Também foram apreendidas porções de maconha, não especificadas.
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