'Tive medo de morrer', diz grávida que foi raptada e teve olhos e boca colados na PB
Vítima ainda está com 10% de cola nos cílios e usa tampão para jovem de 21 anos que foi raptada e teve os olhos e boca colados com cola instantânea, na cidade de Campina Grande, conversou com a reportagem da TV Paraíba e contou detalhes sobre o sofrimento que passou. Passadas mais de 24 horas, ela ainda tem cola nos olhos. Sem ter suspeitas de quem possa ter cometido as agressões e torturas ou sobre possível motivação, ela conta que renasceu. “Tive medo de morrer, de não puder mais ver meus pais, meus familiares”, disse ela.
A jovem que pediu para não ser identificada passou por procedimentos médicos para conseguir descolar os olhos e a boca. Ela foi raptada nesta terça-feira (11) e já passou por duas sessões de atendimento no Hospital de Trauma de Campina Grande, mas ainda está com cerca de 10% da cola nos cílios. Um dos olhos dela está protegido por um tampão, mas ela não corre risco de ficar cega e o bebê está fora de perigo. A jovem está no 8º mês de gravidez.
Ela relata que havia saído de casa para pegar um medicamento em um posto de saúde, no bairro Belo Monte, onde ela mora. Estava chovendo e ela caminhava só quando percebeu um carro de cor prata se aproximando. “Eles [três homens] parar
e perguntaram alguma coisa, mas eu não entendi. Eles me pegaram pelo cabelo, me jogaram dentro do carro e começaram a bater e mim, nas minhas costas. Eu figuei abaixada protegendo minha barriga e chorando”, disse a vítima.
Depois de se aproximarem de um terreno, a jovem conta que os homens a tiraram do carro e continuaram as agressões. “Eles me falaram um monte de coisas, mas eu não lembro. Na hora, um deles abriu a cola e colocou no meu olho. A cola foi secando e queimando. Queimou muito quando eles colocaram”, conta a mulher.
Após colarem olhos e bocas da vítima, os homens fugiram e a deixaram no local. Um deles ainda rasgou o vestido que ela usava. Sem conseguir enxergar, a jovem conta que saiu caminhando. “Eu saí sem direção, batendo nas coisas, pedindo ajuda. Eu não sabia onde estava, nem sei quem me encontrou, quem me ajudou. Eu pensei que ia morrer. Eu engoli cola, a cola queimou minha garganta e eu desmaiei. Quando acordei, já estava na ambulância”, disse a vítima.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, mas, até as 19h desta quarta-feira, nenhum suspeito foi localizado. A Polícia Militar havia iniciado buscas ainda na terça-feira, mas não conseguiu localizar suspeitos, pois a mulher não sabia informar detalhes sobre características dos suspeitos ou do carro usado.
-
Depois de se aproximarem de um terreno, a jovem conta que os homens a tiraram do carro e continuaram as agressões. “Eles me falaram um monte de coisas, mas eu não lembro. Na hora, um deles abriu a cola e colocou no meu olho. A cola foi secando e queimando. Queimou muito quando eles colocaram”, conta a mulher.
Após colarem olhos e bocas da vítima, os homens fugiram e a deixaram no local. Um deles ainda rasgou o vestido que ela usava. Sem conseguir enxergar, a jovem conta que saiu caminhando. “Eu saí sem direção, batendo nas coisas, pedindo ajuda. Eu não sabia onde estava, nem sei quem me encontrou, quem me ajudou. Eu pensei que ia morrer. Eu engoli cola, a cola queimou minha garganta e eu desmaiei. Quando acordei, já estava na ambulância”, disse a vítima.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, mas, até as 19h desta quarta-feira, nenhum suspeito foi localizado. A Polícia Militar havia iniciado buscas ainda na terça-feira, mas não conseguiu localizar suspeitos, pois a mulher não sabia informar detalhes sobre características dos suspeitos ou do carro usado.
Comentários
Postar um comentário
Digite o seu Comentário