Serial killer que matou estudante de MS pega 104 anos de prisão

 Serial killer que matou estudante de MS pega 104 anos de prisão - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS


Assassino diz que gays eram “alvos fáceis”, mas polícia vê "ódio" em crimes                                                                José Tiago Correa Soroka, 34 anos, foi condenado a pena de 104 anos, 4 meses e 6 dias de prisão por latrocínio e extorsão. Entre as vítimas do homem, que ficou conhecido como serial killer de homossexuais, está o sul-mato-grossense Marcos Vinicio Bozzana da Fonseca, morto por asfixia, em maio de 2021.


A sentença da juíza Cristina Lopes, da 12ª Vara Criminal de Curitiba (PR) é do dia 8 de julho, mas veio a público nesta quinta-feira (14). A defesa informou que irá recorrer, na tentativa de alterar a tipificação para homicídio, que tem pena inicial menor que latrocínio.


Soroka foi preso no dia 29 de maio de 2021, depois de investigação que o apontava como principal suspeito de mortes ocorridas em Santa Catarina e Paraná.


A polícia estava à caça do homem que escolhia as vítimas seguindo um perfil específico: gays e que morassem sozinho. Conforme as investigações, se aproximava por meio de perfil fake em aplicativos de relacionamentos. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWSO advogado Piero Madalozzo disse ao Campo Grande News que recorreu da sentença por entender que Soroka deve ser julgado por homicídio e não por latrocínio. A linha de defesa adotada na fase processual foi diferente do depoimento prestado por ele. "A intenção dele era ceifar a vida da vítima e não tinha como alvo o patrimônio".


Caso a situação seja revertida, rapaz será levado a julgamento popular, com possibilidade de reduzir os anos de prisão, já que a sentença inicial para homicídio é de 12 anos e, no latrocínio, 20 anos.

Antes desta sentença, Soroka já havia sido condenado pela Justiça de Santa Catarina a 30 anos de prisão pela morte de Roson Olivino Paim, em sentença de dezembro de 2021. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS         "Acreditamos que escolhia homens gays por algum trauma não resolvido. Nas palavras de um psicólogo que acompanhava o depoimento, 'ele matava fora o que o matava por dentro'. Escolhia as vítimas homossexuais para matá-las mesmo e se aproveitava das mortes para roubá-las. Em nenhum momento optou por mulheres, homens heterossexuais ou idosos. Deu a impressão de que gostava de matar [homens gays]”, detalhou Thiago Nóbrega, conforme trecho de matéria publicada pelo portal Uol.



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