Corpo em geladeira: filha segurou braços e pernas da própria mãe para que namorado pudesse esfaqueá-la
A Polícia Civil de Alagoas confirmou que o jovem que assassinou a própria sogra, Flávia dos Santos Carneiro, 43, que teve o corpo deixado dentro de uma geladeira, em Maceió, admitiu que tinha "conflitos constantes" com a vítima por ela não aceitar o relacionamento dele e da filha, a adolescente de 13 anos que também participou do crime. O homem contou que a companheira o ajudou a matar Flávia, por segurar os braços e as pernas dela e por entregar a faca usada no crime para ele.
Em interrogatório, logo depois da prisão, o genro afirmou ainda que decidiu matar a sogra após uma nova briga entre os dois, pois a mulher o flagrou dentro da própria casa na noite de 1º de março. Antes desse último desentendimento, Flávia havia dito para o casal que não queria a presença do jovem na residência."Ele alegou que tinha conflitos constantes com a vítima, mãe da namorada, e inclusive, no período de Carnaval, houve uma briga entre eles e chegou a quebrar toda a residência. Quando então a mulher disse que não queria mais vê-lo dentro da sua própria casa. Então, na sexta-feira, 1º de março, acreditando que a vítima ia chegar na residência, também no Jacintinho, o jovem foi ao local. Porém, a mulher antecipou o retorno e chegou às 20h, quando se deparou com o infrator dentro da residência", disse o delegado Thiago Prado em entrevista ao programa Balanço Geral Alagoas, da TV Pajuçara/Record."Nesse momento, eles entraram em conflito, e o genro e a filha decidiram assassinar a senhora Flávia dos Santos Carneiro. Ele disse que contou com a ajuda da namorada. A adolescente conteve os braços e pernas da mãe, enquanto ele aplicava um golpe de mata-leão. A jovem, segundo o relato do interrogado, pegou uma faca e passou para ele. Foi quando ele começou a golpear a vítima. Identificamos aproximadamente 20 golpes de faca na região do crânio, do pescoço e do torax, o que foi suficiente para causar a morte da senhora Flávia", complementou Prado."Ele pode responder por estupro. A jovem foi submetida a um exame de corpo de delito e de conjunção carnal. Ele pode responder, caso seja comprovada a materialidade no corpo dela, por estupro de vulnerável em outro inquérito. A menor disse que ele sabia que ela tinha menos de 14 anos de idade. Ela deixa de ser infratora nesse inquérito para ser a vítima", explicou Prado.
"Frieza é de arrepiar", diz delegado - "A frieza da adolescente em seu depoimento é simplesmente de arrepiar". Esta foi a declaração do delegado quando foi questionado sobre o interrogatório da adolescente apreendida nessa terça-feira."A gente observa a narrativa dela demonstrando como foi a ação, como foi a agressão, como foi que eles realizaram a compactação do corpo, pois ele foi amarrado, enrolado em lençol e colocado na geladeira. Isso tudo dito com muita tranquilidade", destacou.
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