BATERISTA AMPUTADO

Baterista amputado volta a tocar com braço mecânico

UM INVENTOR AMERICANO DESENVOLVEU UM BRAÇO ROBÓTICO QUE, COM DUAS BAQUETAS AO MESMO TEMPO, PERMITIU RAPAZ A SEGUIR CARREIRA MUSICAL


Jason Barnes (Foto: reprodução)

Jason Barnes perdeu o antebraço direito faz dois anos, num acidente que estragou seu futuro como baterista. Até que Gil Weinberg, fundador do Centro de Tecnologia para Música de Georgia, nos Estados Unidos, desenvolvou um braço mecânico para que o rapaz volte a tocar.

O baterista passou a tocar com três baquetas. Uma, naturalmente, com a mão esquerda, e as outras duas em um braço mecânico que foi ligado no braço direito. Uma dessas baquetas toca de acordo com o movimento que Barnes faz com o braço, medindo os impulsos elétricos que o corpo dele libera. A outra analisa o ritmo e improvisa seus próprios movimentos.
Jason Barnes (Foto: divulgação)

“A segunda baqueta tem uma mente própria”, explicou Weinberg em um comunicado publicado no site do centro tecnológico. “O baterista se torna um ciborgue. É interessante vê-lo tocar e improvisar com a parte do braço que ele não controla totalmente”.


Barnes gostou da habilidade “sobrehumana”. “Eu aposto que vários bateristas de metal devem estar com inveja do que posso fazer agora”, disse ele. “Velocidade é bom. Tocar mais rápido é sempre melhor”. Como pode ser visto no vídeo publicado pelo inventor, a segunda baqueta do braço mecânico faz com que haja mais batidas do que um braço humano poderia tocar. O rapaz vai se apresentar para o público pela primeira vez em 22 de março.




           

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